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Manejo Integrado de Pragas: a saída para a agricultura brasileira.


A safra 2013/2014 ainda não acabou, mas o setor agrícola já começa a pensar na próxima safra de verão.
A despeito das instabilidades climáticas, com seca no Sudeste e chuva em excesso em algumas regiões do Centro Oeste, um fato vem alarmando produtores e empresas ligadas ao agronegócio: a diversidade de pragas vem aumentando, e o foco de controle não pode mais ser uma única espécie.
A Helicoverpa armigera, grande vilã da safra passada e hoje disseminada por todo o Brasil, não causa mais prejuízos sozinha. A lagarta Falsa Medideira da Soja, por exemplo, provocou mais preocupação do que a própria armigera, em algumas regiões.
O que ocorre, então? Na verdade, mais do que nunca se torna difícil prever as dificuldades da safra que se inicia. E a razão disso é que todo o setor vem trabalhando errado; as dificuldades operacionais e o temor de perdas econômicas levaram o empresário rural a adotar táticas preventivas de controle baseadas apenas em calendário, e não mais em monitoramento de pragas. O resultado é que se o controle não é feito no momento correto, o que era para ser preventivo passa a ser curativo, e aí não funciona mais. Além disso, só se percebe a praga quando ela já está instalada; poucos monitoram as populações dos insetos, e quando o fazem o foco é uma única ou no máximo duas espécies.
A única saída economicamente viável e tecnicamente eficiente é a implementação de um programa de Manejo Integrado de Pragas, que inclua o maior número possível de agentes biológicos de controle em rotação com moléculas químicas de alta seletividade. Além disso, os estados precisam implanter sistemas eficientes de alerta fitassanitário, identificando os ataques regionais das pragas e atuando para impedir sua disseminação.
É um novo modelo agrícola, que deve ser implantado o quanto antes.

Mudas Pré Brotadas de Cana: os próximos desafios.


A iniciativa dos pesquisadores do Centro de Cana do IAC de Ribeirão Preto, divulgando a tecnologia das MPBs antes restrita aos programas de melhoramento, já está causando uma revolução silenciosa no setor da agroindústria canavieira.
Inúmeros trabalhos vem sendo desenvolvidos pela iniciativa privada, seja pelas grandes empresas que veem no negócio de produção de mudas para venda um nicho de mercado promissor, seja por usinas e produtores independentes que procuram o caminho da produção própria visando a substituição do sistema tradicional de plantio de cana pelo plantio das MPBs.
Produtores com quem temos conversado enxergam na operação de transplantio de mudas um gargalo importante a ser resolvido; as transplantadoras disponíveis no momento enfrentam dificuldades operacionais devido ao tipo de preparo de solo normalmente utilizado na cana, que deixa uma superfície cheia de imperfeições.
A saída está na sistematização do solo, em uma operação que nada tem de mais dispendiosa do que a abertura de sulcos de plantio que já é efetuada normalmente.
Enquanto o desenvolvimento dos equipamentos não ocorre, a Cultivar já trabalha para melhorar o processo de produção das MPBs, acelerando a formação de raizes e parte aérea com uso de fertirrigação e buscando, com isso, encurtar o ciclo da muda e otimizar o uso do viveiro. Resultados muito promissores já foram conseguidos em viveiros experimentais, e acreditamos que já é possível finalizar uma muda de 40 dias com grande rusticidade e capacidade de pegamento, evitando a necessidade de irrigação suplementar.

Colhedora de amendoim KBM 3374BR: eficiência, baixa manutenção e alto rendimento.


Entrou em operação comercial a primeira colhedora de amendoim de projeto Norte Americano montada no Brasil pela KBM Equipamentos Agrícolas, empresa sediada em Dumont, SP. E o resultado não poderia ter sido melhor. Enfrentando alternadamente condições adversas e favoráveis de colheita nesta segunda quinzena de fevereiro, a KBM 3374 BR 4 Linhas mostrou versatilidade, rendimento e confiabilidade.
A velocidade de trabalho variou de 3,8 km/h no periodo da manhã até 5 km/hora a partir das 13 horas, quando a temperatura ambiente chegava perto das máximas do dia. Em qualquer condição, os técnicos da KBM mantiveram os indices de perda sempre ao redor de 1%, avaliados através de amostragens cuidadosas da palha e do solo na trilha da máquina.
O trabalho de amostragem foi realizado pelos estudantes de primeiro ano de agronomia Matheus Martins e Pedro Lorenzato, sob orientação da Cultivar. Novas avaliações serão feitas nos próximos dias, incluindo não apenas as perdas de campo, mas também a quantificação de impurezas e grãos debulhados de roça.
Um dos grandes trunfos da Colhedora KBM 3374BR é a capacidade de eliminar os pedúnculos das vagens, o que confere à carga de amendoim em casca muito maior fluidez a partir do ponto de descarga na indústria e durante todo o processo de benefício. Estes pedúnculos, quando não são retirados, reduzem consideravelmente o rendimento industrial no processo de seleção e descascamento do amendoim, aumentando os custos de produção.
A KBM virá com estas e outras novidades na edição 2014 da Agrishow, segundo seu Superintendente, Marco Antonio Martins.

Seca extrema afeta a produção de amendoim no estado de São Paulo


A maior seca dos últimos 60 anos no estado de São Paulo está obrigando os produtores de amendoim a iniciarem a colheita antes da hora. As perdas são de diversos tipos. Plantas que deixam vagens no chão durante o arranquio, solo muito duro impedindo a entrada das facas, plantas ainda longe do final do ciclo que entram em murchamento permanente por falta de água.
As perdas são pesadas, não só em quantidade, mas também em qualidade. Plantas arrancadas muito precocemente apresentam vagens abaixo do ponto de maturação fisiológica, perdendo em sabor, textura e aroma. Além disso, pode estar ocorrendo contaminação dos grãos com aflatoxinas, pois o estresse hídrico de final de ciclo leva à infecção das vagens pelo fungo Aspergillus flavus, causador do problema.
Por fim, grãos imaturos dão origem a sementes de baixa germinação e vigor, o que pode comprometer o plantio da safra 2014/2015, a partir de outubro.
É um assunto que merece atenção de governo, pois trata-se de um evento climático incontrolável, que compromete toda a cadeia produtiva do amendoim.

Está pronta a primeira colhedora de amendoim KBM!


Oito meses depois da assinatura do acordo de cooperação entre KMC e BM Dumont que resultou na criação da empresa KBM Equipamentos Agrícolas na cidade de Dumont, estado de São Paulo, a primeira colhedora de amendoim de projeto norte americano inteiramente montada no país está pronta para ir para o campo.
Montada inteiramente no Brasil com peças importadas e componentes nacionais, a máquina vem com a missão de mudar os padrões de qualidade de colheita, reduzindo perdas e proporcionando maior tempo de trabalho sem manutenção corretiva.
Será um batismo de fogo. O estado de São Paulo, onde a máquina vai trabalhar neste início de safra, enfrenta a maior seca do periodo de verão dos últimos 60 anos. Inúmeras lavouras de amendoim estão sendo colhidas até 30 dias antes do final do ciclo, pois as plantas estão morrendo por falta de água. As condições de trabalho serão extremamente desfavoráveis, mas estamos confiantes no potencial do equipamento.
Na foto, da esquerda para a direita, Marco Martins, Superintendente, Caio Biagi, Engenharia e João Silvio Biagi, Diretor Industrial. Parabéns à equipe!

Facas originais KMC para arrancadores de amendoim


Com a aproximação do final da safra de amendoim na região da Alta Mogiana, a Cultivar irá disponibilizar facas originais KMC para arrancadores de amendoim. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (16) 3951-2296.

Armadilha adesiva para formigas no tronco de árvores


Corte um rolo de filme de PVC comum de cozinha em rolos menores com 10 a 15 cm de largura; depois, envolva o tronco das plantas com duas voltas de filme, e sobre ele aplique uma fina camada de cola entomológica. Formiga de baixo não sobe, e formiga de cima não desce: acabam todas coladas na armadilha, e as joaninhas ficam livres para atacar os pulgões. Cada uma chega a comer 1.000 pulgões durante toda a sua vida, que inclui, além da fase adulta, 5 fases larvais.

Controle de pulgões em pomares caseiros


Muita gente costuma plantar árvores frutíferas em jardins ou chácaras de lazer, para ter o prazer de colher a fruta madura no pé. E realmente é muito bom!
Mas pomares atraem pragas, e se o tratamento preventivo ou curativo não for feito de maneira adequada, o que era para ser prazer vira uma grande frustração. Primeiro, a dificuldade de identificar a praga corretamente, já que muitas vezes o dono da propriedade não é do ramo. Depois, a impossibilidade de usar defensivos adequados devido ao risco de intoxicação; e logo o que era para ser um lindo pomar acaba virando um monte de plantas doentes.
Mas existem algumas ferramentas biológicas e armadilhas que podem ser usadas em pomares caseiros com boa eficiência, custo compatível com a atividade e risco à saúde nulo ou insignificante.
Uma praga em especial, o pulgão, costuma incomodar bastante estes aprendizes de agricultor. São insetos sugadores, que se alimentam da seiva das plantas e costumam viver em simbiose com formigas, que se alimentam de sua excreção e os protegem do ataque de inimigos naturais, como as joaninhas. Mas o que pouca gente sabe é que, impedindo a subida de formigas na árvore, os pulgões viram alvo fácil destes predadores;para impeder a subida das formigas, pode-se envolver o tronco da planta com filme de PVC usado para embalar alimentos e passer sobre ele uma fina camada de cola entomológica. Assim, as formigas ficam coladas na armadilha e deixam os pulgões desprotegidos. Além disso, a infestação das plantas se dá pela forma alada dos pulgões adultos, que migram de uma planta para outra. Neste caso, pode-se usar uma armadilha adesiva amarela, que atrai os adultos alados justamente neste movimento migratório.
Duas ações simples e baratas, seguras do ponto de vista da saúde humana e do ambiente. Para mais informações, entre em contato conosco!

Controle da Helicoverpa armigera e o Manejo Integrado de Pragas


A safra 2013/2014 começou sob ameaça de ataque da temida Helicoverpa armigera, uma praga quarentenária que já deu prejuizos milionários aos produtores do Oeste Baiano na safra passada. Embora as estatísticas oficiais ainda não reconheçam a praga no estado de São Paulo, há diversos relatos de lagartas do genero Helicoverpa atacando soja e amendoim na região da Alta Mogiana, o que leva a crer que seja mesmo a armigera, uma vez que a Helicoverpa zea e a Heliothis virescens, que são muito parecidas, não costumam atacar estas lavouras.
O uso de armadilhas de feromonio tem ajudado a identificar os machos adultos, informando ao agricultor da chegada de fêmeas em condições de postura. Associando esta técnica à tradicional batida de pano, tem sido possível atingir a praga no início da fase de desenvolvimento larval, até o Segundo instar, quando ela é mais sensível aos inseticidas. Desta forma, diversos produtores da região tem conseguido manter a praga sob controle com uso de inseticidas fisiológicos tradicionais, dos grupos das benzoilureias e da diacilhidrazina, aliados às formulações de Bt, com grande redução no custo de produção quando se compara ao manejo usado no Oeste Baiano no início de 2013.
As técnicas de Manejo Integrado de Pragas devem ser estimuladas e adotadas a nivel regional, e seria desejável a participação ativa das cooperativas agrícolas neste cenário. Somente com uma ação coordenada haverá controle eficiente e economicamente viavel para esta praga. Se cada um decidir agir de forma isolada, ainda veremos muita gente perdendo dinheiro no campo.